segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


Vídeo do novo recorde. 452 km/h em apenas 400 metros!

 

O francês Eric Teboul bateu novamente o recorde de aceleração sobre uma motocicleta. Assim como no recorde anterior, a façanha foi alcançada na pista de Santa Pod, em prova disputada na Inglaterra. Com um motor movido a hidrogênio, a “moto” de Teboul percorreu ¼ de milha (400 metros) em apenas 5,209 segundos e alcançou alucinantes 452 km/h nessa pequena distância.
Segundo o piloto francês (que, no mínimo, pode ser chamado de maluco), a sua moto tem potencial para superar os 500 km/h e baixar dos 5 s, entretanto, até que não se desenvolva um sistema para parar a moto com mais eficiência, o atual recorde dificilmente será batido. Para ter uma idéia melhor da loucura que isso representa, veja o vídeo abaixo:



Harley-Davidson customizada vai de 0 a 100 km/h em apenas 5 segundos

Uma Harley-Davidson customizada com dois motores a jato pode alcançar 100 km/h em apenas 5 segundos. A Davidson SportJet foi criada pelo mecânico norte-americano Robert Maddox, que utilizou um modelo de 1926 para criar a Harley movida por turbinas, destinada a uma competição no estado de Illinois.

Os novos motores são capazes de atingir velocidades de 320 km/h. De acordo com Maddox, que fez cinco test-drives na motocicleta, o comportamento da Harley com seus novos propulsores é bastante estável e suave. Apesar disso, o criador reconheceu, em entrevista ao jornal inglês Daily Mail, que a moto “é tão poderosa que parece querer arrancar seus braços”.

Com exceção das rodas, aros e freios, Maddox manufaturou todos os componentes da máquina, inclusive os supermotores que empurram a motocicleta. E este não é o primeiro veículo construído pelo mecânico a ser empurrado por um foguete: ele já trabalhou em karts e carros pequenos o mesmo tipo de motorização.

A fascinação pela propulsão a jato apareceu quando ele perdeu para um amigo numa competição de queda livre. A derrota o fez pensar que talvez fosse possível vencer com um empurrão extra. Passou um mês construindo um foguete que acabou nunca sendo utilizado em conjunto com um paraquedas – o que faz todo sentido.
O hobby cresceu e se transformou em negócio. Maddox tem planos para dragsters, carros e um foguete que possa levar um homem à estratosfera. Até chegar lá, a motocicleta Davidson SportJet está a venda no eBay por US$ 46 mil, aproximadamente R$ 83 mil segundo valores de hoje (11/12) - e já existem interessados.


 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


As 10 motos mais caras do mundo

Separamos uma lista com as 10 motos mais caras do mundo. Bom, se você pensa em entrar para este seleto grupo terá de desembolsar no mínimo mais de R$ 160 mil, confira a lista abaixo.

10. Vyrus 987 C3 4V – US$103.769,00 ( R$ 161.672,00)


9. MV Agusta F4CC – US$120.000,00 (R$ 186.960,00)


8. NCR MH TT (Mike Hailwood) – US$130.000,00 (R$ 202.540,00)


7. NCR Leggera 1200 Titanium Special – US$145.000,00 (R$ 226.128,00)


6. Icon Sheene – US$172.000,00 (R$ 268.234,00)


5. MTT Turbine Streetfighter – US$175.000,00 (R$ 272.913,00)


4. NCR Macchia Nera Concept – US$225.000,00 (R$ 350.888,00)



3. NCR M16 – US$ 232.500,00 (R$ 362.700,00)



2. Ecosse Titanium Series FE Ti XX – US$ 300,000 (R$ 468.000,00)



1. Dodge Tomahawk – US$ 550.000,00 (R$ 858.000,00)



Hyundai apresenta protótipo de motocicleta




Parece que depois de ter causado uma reviravolta de automóveis e ter ajudado a colocar os automóveis sul-coreanos no mesmo patamar dos rivais europeus e japoneses, a Hyundai também tem olhos para o mercado de duas rodas…ainda que de uma maneira bastante esquisita!
A moto conceito apresentada pela marca — do designer coreano Min Seong Kim —, foi construída com material flexível que é capaz de se expandir e contrair, assim como os músculos humanos. De acordo com Kim, a moto funcionaria, desse modo, como uma extensão do corpo humano.



Quem sabe, com essa onda de filmes com super-heróis, o Homem-Elástico não usa uma Hyundai destas em seu próximo filme?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Harley-Davidson XR1200 X 2012 Brasil


A Harley-Davidson XR1200 X 2012 traz ao piloto uma excelente sensação de liberdade e ao mesmo tempo esportividade, graças ao conjunto design e motor de 90 cavalos de potência. O preço médio dessa versão que pertence à família Sportster é de R$ 33 mil.


O modelo Sportster da americana Harley-Davidson possui um motor V2 Evolution de 90 cavalos de potência que é capaz de manter a velocidade de cruzeiro a 130 km/h tranquilamente, e para entregar ao piloto o conforto a XR1200 X possui suspensão invertida na dianteira e traseira, que possui sistema de pressurização a gás. Além das pinças de freio e sistema de frenagem da marca Nissin. Já no design o modelo conta com algumas peças em preto fosco como a suspensão dianteira, motor, curva do escapamento e ponteiras do escape.


Desempenho 

A Harley-Davidson XR1200 X tem origem das pistas de corridas ovais de terra, que são comuns nos EUA e por isso entrega ao piloto um bom torque máximo de 11 kfgm (a apenas 3.700 rpm) que é capaz de fazer o motociclista levar um belo de um “coice”, e se não souber domar a manopla do acelerador é bem provável que a motor irá empinar. Mas não é só no trânsito urbano que o modelo anima qualquer piloto, em uma rodovia, por exemplo, a XR1200 X pode passar dos 150 km/h facilmente, mas será difícil manter o corpo colado na moto, pois ele não conta com a proteção da carenagem. A autonomia não é exagerada para esse motor de mais de 1.200 CC, tendo uma média de 20 km/l em trechos urbanos e rodoviários.

Dirigibilidade

A HD XR1200 X 2012 possui conforto e esportividade graças ao conjunto da suspensão, que tem na dianteira garfo telescópico invertido (do tipo upside-down), freios Nissin de dois discos com medidas de 292 mm e pinça de quatro pistões, dois amortecedores traseiros com o sistema de pressurização a gás, além dos materiais leves como alumínio que a versão possui. O único problema é que infelizmente o modelo não tem nem como opcional o sistema de freios ABS, que seria indispensável para os dias de chuva ou em terrenos mais “maliciosos”.


Design

Graças ao seu conjunto, o piloto poderá manter a sua posição tanto ereta quanto o modo mais esportivo, e com o conjunto motor e suspensão será inevitável querer aumentar a velocidade nas curvas. E não é só dessas tecnologias que a moto se locomove, sem os excelentes pneus Dunlop com medidas de 120/70 ZR18 na dianteira e 180/55 ZR17 na traseira que foram desenvolvidos especialmente para o modelo, a XR1200 X não entregaria a segurança extra e esportividade. No painel de instrumentos o motociclista poderá conferir o mostrador digital da velocidade, o analógico para o RPM e quando anoitecer para facilitar a visualização os mostradores ficarão laranjas.

Concorrentes

Como a Harley-Davidson XR1200 X não entra nem na classe custom e naked, as concorrentes seriam em relação ao preço de R$ 33 mil, são elas: Honda Shadow 750 (R$ 31,8 mil com ABS), CB 600F Hornet (R$ 33,2 mil sem ABS), Yamaha XJ6F (R$ 33 mil), Ducati Monster 696 (R$ 33,9 mil com ABS), entre outras.


Moto Honda Crossrunner 2012 Lançamento


Para os amantes de velocidade em duas rodas e também de uma moto com proposta cross-over, a Honda Crossrunner 2012 entrega para o piloto o desempenho de uma naked com o conforto de uma aventureira.
Durante o Salão de Milão 2010 a montadora japonesa Honda apresentou ao público o modelo Crossrunner, que participa da categoria onde no mundo automobilístico é conhecido como SUV ou Sport Utility Vehicle.



Porém mesmo a Honda mostrando que esse modelo é totalmente novo, na verdade as partes mecânicas são semelhantes ao irmão VFR 800.

Motorização 

 A moto é equipada com um quatro cilindros de comando de válvulas variável com 782 cm³ e 100 cavalos de potência, com isso graças à tecnologia conhecida pela marca chamada de VTEC o modelo possui potência e torque em qualquer faixa de rotação. Para a parte da transmissão a Crossrunner conta com a embreagem multidisco de seis velocidades tudo para deixa-la macia ou esportiva.


Conforto e esportividade 

Já para transmitir o conforto e segurança ao piloto da Honda Crossrunner, ela conta com a geometria das suspensões com especificações de uma moto sport-touring e para frear com segurança conta com freios ABS em ambas as rodas, sendo a disco duplo na dianteira e simples na traseira.



Design

 A Honda Crossrunner 2012 possui vários elementos no visual que fazem lembrar tanto uma moto sport quanto uma aventureira. O desenho do tanque do combustível e rabeta, por exemplo, lembra uma naked, já a carenagem e o farol lembram mais uma aventureira. Ela pode ser comprada em três opções de cores, sendo a branca, vermelha ou preta.


Preço

 Por enquanto o modelo só pode ser comprado na Europa, com preço sugerido de R$ 24 mil. E como é normal o lançamento dos modelos ser demorado, já é possível prever que o lançamento da Honda Crossrunner no Brasil não será rápido.

Suzuki DL 650 V-Strom 2012


A Suzuki apresenta no mercado internacional a nova Dl 650 VStrom 2012. A motocicleta recebeu mudanças significativas em seu design, introduzindo uma aparência mais ágil e moderna. Completando o visual, o painel também foi remodelado seguindo a mesma tendência. A Suzuki VStrom 2012 está disponível em três cores: Braca, Laranja ou Preta.



Ficha Técnica Suzuki DL650 V-Strom 2012 (não oficial)

Motor:
 4 tempos, refrigeração líquida, DOHC, bicilíndrico 90° em V
Diâmetro x Curso:
 81.0 mm x 62.6 mm
Capacidade cúbica:
 645 cm3
Taxa de comprensão:
 11.5 : 1
Alimentação:
 Injeção eletrônica
Câmbio:
 6 velocidades
Freio dianteiro:
 Duplo disco 310mm
Freio traseiro:
 Disco
ABS:
 Sim
Pneu dianteiro:
 110/80R19M/C 59H
Pneu traseiro:
 150/70R17M/C 69H
Volume do tanque de combustível:
 20.0 L
Comprimento total:
 2,290 mm
Largura total:
 835 mm
Altura total:
 1,405 mm
Entreeixos:
 1,560 mm
Altura do assento:
 835 mm
Peso:
 214 kg


Novo painel


Ainda existem informações a respeito da chegada deste modelo ao Brasil.

terça-feira, 12 de abril de 2011


Test-ride: Ducati Multistrada 1200
é quatro motos em uma só

Motor com dois cilindros em V tem 150 cv e quatro modos de atuação 

 Big-trail dispensa a chave para ligar o motor. Basta subir na moto com o módulo eletrônico no bolso e acionar o botão

 Os belos traços do design italiano não deixam dúvidas. A Multistrada 1200 é uma Ducati diferente das outras. Com um conjunto óptico com dois faróis pontiagudos, uma protuberante entrada de ar dupla, para-brisa, protetores de mão e porte imponente, a Multistrada deixa clara sua proposta aventureira. Não se trata apenas de uma evolução do modelo de 1100 cc, mas sim de uma verdadeira big-trail italiana.

Apresentada na Itália em 2009 como uma aposta ousada da Ducati para entrar no segmento, a Multistrada 1200 desembarcou no Brasil no final do ano passado. Com muita tecnologia, baixo peso e um potente motor de dois cilindros em L, neste novo modelo a versatilidade vai além do nome.


Tecnologia

Recheada de tecnologia, a Multistrada 1200 não deve em nada a suas concorrentes. Suas inovações começam no momento de dar partida: não é preciso girar a chave. Basta subir na moto com o módulo eletrônico no bolso da jaqueta e acionar o botão. Na verdade, trata-se de um sensor de presença, que traz embutida uma chave usada apenas para abrir o tanque de combustível e retirar o banco.

Uma grande tela de cristal líquido se acende e um pequeno display redondo ao lado, que funciona como computador de bordo, já traz outra novidade (e talvez a mais interessante): os quatro modos de pilotagem Sport, Touring, Urban e Enduro. Mais do que um argumento de vendas, os quatro modos realmente transformam a Multistrada em quatro motos diferentes reunidas em apenas uma.

A opção Sport (esportiva) libera todos os 150 cavalos de potência máxima do motor Testastretta II com dois cilindros em V a 90° (que lembram a letra L), 1198,4 cm³ de capacidade e refrigeração líquida. Faz também com que as respostas ao acelerador sejam mais instantâneas.

Derivado das motos superesportivas da marca, o propulsor é o mais potente entre as concorrentes big-trails. No modo Touring (turismo), o piloto tem a disposição a mesma potência, porém com uma resposta mais suave – escolha ideal e confortável para longas viagens.

Mas a grande surpresa vem mesmo ao se optar pelos modos Urban (urbano) e Enduro (fora-de-estrada). Nessas opções a potência é limitada a 65% e chega ao máximo de 100 cv. Ideal para rodar na cidade com tranquilidade ou enfrentar uma estrada de terra – afinal nessas situações é realmente difícil domar a potência do motor italiano.

Mas, além disso, os modos de pilotagem influenciam nos níveis de atuação do controle de tração, que é de série na Multistrada. Quando se opta por Sport ou Touring, o controle de tração atua quase que instantaneamente caso o piloto exagere no acelerador, evitando derrapagens em curvas ou pisos escorregadios.

No modo Urban a atuação é ainda maior, garantindo segurança no uso urbano. Já no modo Enduro, o Ducati Traction Control (DTC) funciona de forma mais tardia, permitindo divertidas escapadas de traseira na terra, destacando sua versatilidade.

Aliás, para rodar na terra, é praticamente obrigatório acionar a opção Enduro. Caso contrário, o DTC atua a todo o momento, cortando a ignição e a alimentação por injeção eletrônica. A Multistrada 1200 está disponível ainda na versão S com suspensões Öhlins eletronicamente ajustáveis, em que os modos de pilotagem influenciam também no retorno e na compressão do sistema.

Completa o pacote tecnológico um computador de bordo com cronômetro, consumo instantâneo e médio, autonomia, velocidade média e a possibilidade de se desligar completamente o controle de tração e os freios ABS (este item opcional).


 Piloto pode escolher entre quatro modos de condução: Sport, Touring, Urban e Enduro

 Ciclística

Com o tradicional quadro de treliça em aço, a Multistrada 1200 testada trazia, entretanto, garfo telescópico invertido Marzocchi ajustável manualmente, na dianteira; e um monoamortecedor Sachs com um prático ajuste na précarga da mola fixado por links no monobraço traseiro em alumínio. Ambas têm excelentes 170 mm de curso – o suficiente para ignorar buracos e imperfeições no piso.

O conjunto ciclístico com rodas de liga-leve de 17 polegadas calçadas com pneus de uso misto faz da Multistrada uma motocicleta bastante versátil. Quando selecionado o modo Sport, essa Ducati e seu motor que gosta de girar alto – os 150 cv chegam a 9.250 rpm – devora uma estrada sinuosa e asfaltada como uma verdadeira superesportiva.

No quesito freios, a unidade avaliada era equipada com um excelente sistema antitravamento (ABS). Apesar de opcional, o ABS é essencial para que as pinças de freio Brembo montadas radialmente na dianteira mordam os dois discos de 320 mm e parem a moto com segurança – na traseira, há um disco simples com pinça de dois pistões. Além de eficientes, são ajudados pelo baixo peso da Multistrada 1200. São 189 kg a seco e 217 kg em ordem de marcha – só como comparação a BMW R 1200 GS roda com 229 kg e a recém-lançada Yamaha XT1200Z Super Ténéré pesa 261 kg em ordem de marcha.


Italiana aventureira

Para fazer jus a sua proposta aventureira, a Ducati dotou a Multistrada de um tanque com capacidade para 20 litros – e com o consumo médio de 16,8 km/litro indicado pelo computador de bordo a autonomia supera os 300 km. Outro item bastante útil para encarar longas viagens é o para-brisa ajustável manualmente sem a necessidade de ferramentas. Basta desenroscar duas borboletas e subi-lo cerca de 5 centímetros. Sua proteção aerodinâmica é razoável, apenas meus ombros eram atingidos pelo vento em altas velocidades. Mas como meço 1,71 m, pilotos mais altos podem ser incomodados – para resolver o problema há um para-brisa maior como acessório vendido à parte.

Mas protegido pela bolha, rodei confortavelmente por quase 300 km sem cansar, confortavelmente acomodado no espaçoso e macio banco em dois níveis. Com o guidão largo e pedaleiras bem posicionadas, os joelhos não ficam muito dobrados e a posição é típica das big-trails - ereta e de braços abertos. Ideal, na minha opinião, para longas viagens.

 Moto italiana tem preço inicial de R$ 62,9 mil, mas versão testada com ABS sai por R$ 69,9 mil

Conclusão

Depois de rodar mais de 500 km com essa big-trail por rodovias retas, serras asfaltadas e estradas de terra, entendi porque a Multistrada 1200 tem sido um fenômeno de vendas da fábrica de Borgo Panigale. No ano passado foram vendidas mais de 8.000 unidades em todo o mundo, o que significa que cerca de uma em cada quatro motos Ducati emplacadas eram Multistrada 1200 - e o modelo começou a ser comercializado em abril de 2010.

Além de um design muito belo e diferenciado, a Multistrada combina as qualidades de uma big-trail com a precisão da ciclística Ducati e a esportividade do motor de 150 cavalos, o mais potente da categoria. Com preço sugerido a partir de R$ 62,9 mil – a versão testada com ABS sai por R$ 69,9 mil – o modelo italiano é uma excelente opção para quem quer uma moto versátil, recheada de tecnologia e pronta para longas viagens.

Briga de moto grande

Lançada para abocanhar uma fatia do segmento big-trail, que não para de crescer em todo o mundo, a Multistrada 1200 chega para enfrentar adversárias consagradas com custo competitivo. Com preço sugerido a partir dos já citados R$ 62,9 mil, o modelo conta com uma versão mais equipada, a 1200 S Touring com suspensões eletrônicas, malas laterais, aquecedor de manoplas e cavalete central que fazem o valor atingir R$ 88,9 mil.

Sua principal concorrente, e líder no segmento, é a BMW R 1200 GS, vendida a partir de R$ 59,9 mil, mas podendo chegar a R$ 91,2 mil na versão topo de linha, chamada de Adventure Premium e com muita tecnologia, malas laterais e tudo a que você tem direito. No mês de março, a Yamaha XT 1200Z Ténéré também desembarcou por aqui, acirrando ainda mais a disputa. Vendida a R$ 59,8 mil, a Super Ténéré traz, por esse preço, freios ABS e controle de tração. Uma briga de moto grande, literalmente.

 Topo de linha, 1200 S Touring, com suspensões eletrônicas e malas laterais custa R$ 88,9 mil
 

  

segunda-feira, 7 de março de 2011

Yamaha Super Ténéré XT1200Z chega ao Brasil
  

Um dos lançamentos mais aguardados para este ano, a Yamaha XT1200Z Super Ténéré chega este mês às concessionárias brasileiras. O modelo, uma reedição da lendária big-trail nipônica, traz motor bicilíndrico de maior capacidade e muita tecnologia embarcada para brigar no segmento de motos big-trail.

Da antiga aventureira, Super Ténéré 750, sucesso em todo o mundo na década de 90, restou apenas o nome e a inspiração no temido deserto africano de Ténéré no centro sul do Saara. No restante, a Super Ténéré 1200 é completamente nova e moderna.


Proposta

Segundo os engenheiros da Yamaha, o desenvolvimento da nova Super Ténéré começou a partir de uma folha em branco, porém com objetivos claros: um novo motor de grande capacidade cúbica com torque à vontade; agilidade no fora de estrada e precisão em estradas sinuosas; muito conforto, e praticidade para se levar bagagem e garupa; além de tecnologia para melhorar a segurança e a versatilidade.

Trocando em miúdos, para criar a nova Super Ténéré a Yamaha decidiu seguir a receita de sucesso da líder de vendas no segmento a BMW R 1200 GS. Para isso dotou sua big-trail com qualidades para brigar de frente com o modelo alemão. Copiando inclusive muitas soluções técnicas da BMW, como transmissão final por eixo cardã, controle de tração, freios ABS e conforto de sobra.


  Visualmente, porém, a nova XT1200Z não lembra a concorrente alemã. De porte avantajado, traz dois faróis na dianteira, um grande pára-brisa regulável, banco largo em dois níveis e uma grande variedade de acessórios, como malas laterais e top case em alumínio. Entretanto, a grande diferença está na motorização.



Dois cilindros paralelos

A configuração escolhida para dar vida à nova XT1200Z Super Ténéré foram dois cilindros paralelos, diferentemente do motor de cilindros opostos da BMW. A arquitetura do modelo japonês resulta em um estreito e compacto propulsor de 1.199 cm³ de capacidade, que garante torque desde as baixas rotações e potência suficiente para a categoria.

Com refrigeração líquida, duplo comando de válvulas (DOHC), alimentado por injeção eletrônica e com duas velas por cilindro, o motor entrega 110 cavalos de potência máxima a 7.250 rpm. O torque é de 11,6 kgf.m já a 6.000 giros.

Assim como em outros modelos da marca japonesa, o motociclista vai controlar o motor da Super Ténéré 1200cc por meio de um acelerador eletrônico (o tal Yamaha Chip Controlled Throttle, YCC-T), que garante respostas mais precisas ao girar a manopla.


O motor conta ainda com dois mapas de gerenciamento: Sport para uma pilotagem mais agressiva e Touring para uma tocada mais “relaxada”, com entrega de potência mais suave.

Completa ainda o pacote de soluções eletrônicas um controle de tração que evita derrapagens da roda traseira em situações de piso escorregadio e/ou baixa aderência. O módulo permite três níveis de atuação do controle de tração: o modo "TCS1" é o normal e atua em qualquer situação que for detectada uma derrapagem da roda traseira; já o "TCS2" tem efeito retardado e permite escapadas de traseira em uma pilotagem off-road mais radical; ou para os mais experientes o modo "OFF", que desliga completamente o sistema.


Mais tecnologia

Para não ficar para trás da concorrente, a nova XT1200Z traz freios ABS unificados (ABS Unified Brake System). Segundo a Yamaha, trata-se de um dos mais avançados sistema de freios já desenvolvidos pela fábrica japonesa.

O sistema ABS evita o travamento das rodas em frenagens bruscas por meio de uma válvula de pressão hidráulica que atua sobre os dois discos dianteiros (com 310 mm de diâmetro) e também no único disco traseiro – todos em forma de margarida. Além disso, há ainda os freios unificados, ou combinados, controlados por um módulo eletrônico que divide a frenagem nas pinças dianteiras e traseiras ao apertar o manete de freio dianteiro. De acordo com a marca, para calcular a proporção exata de frenagem na frente e atrás há sensores que levam em consideração a velocidade da moto, a pressão no manete e também o peso total da motocicleta.

Uma das vantagens do sistema é que durante a pilotagem fora de estrada o motociclista fica de pé e tem o acesso limitado ao pedal de freio traseiro. Outra boa novidade é que, caso o motociclista pise no freio traseiro antes de apertar o manete dianteiro, o sistema não atua. Facilitando assim manobras em baixa velocidade.


Ciclística

Como a proposta da nova Super Ténéré é ser uma aventureira para se viajar para qualquer lugar, a Yamaha apostou em uma ciclística robusta com rodas raiadas, uma grande distância do solo e uma resistente proteção do motor. Todo o projeto ciclístico foi concebido para manter o centro de gravidade baixo e centralizado para garantir equilíbrio e agilidade.

O quadro do tipo espinha dorsal foi construído em tubos de aço em vez de alumínio, pois de acordo com a Yamaha o material suporta melhor a exigência da pilotagem off-road. A suspensão dianteira conta com um garfo telescópico invertido com tubos de 43 mm de diâmetro, totalmente ajustável na compressão, retorno e pré carga. Já na traseira, um sistema monochoque com amortecedor facilmente regulável na précarga e no retorno sem a necessidade de ferramentas. A balança traseira, que traz o eixo carda da transmissão final embutido, foi construída em alumínio.

Apesar de raiadas, as rodas permitem o uso de pneus radiais sem câmara nas medidas 110/90 em aro de 19 polegadas, na dianteira; e 150/70 em um aro de 17 polegadas, na traseira.


Para completar suas capacidades fora de estrada, a nova aventureira traz um largo guidão com protetores de mão de série. As pedaleiras também foram projetadas para o uso mais radical: tem capas de borracha que garantem o conforto ao se pilotar sentado, mas quando o motociclista fica de pé para controlar a moto em estradas não pavimentadas essas capas se achatam e permitem um maior contato dos pés com as pedaleiras.

Protetores laterais do motor e o protetor de cárter também são de série, mostrando a verdadeira vocação da nova Super Ténéré: longas aventuras por quaisquer caminhos até que o grande tanque de 23 litros peça mais combustível.


Primeiras impressões

Recém-chegada ao Brasil, tivemos o primeiro contato com a XT1200Z Super Ténéré na pista de testes da Yamaha em Guarulhos, na Grande São Paulo. Apesar de não ser o local ideal para se testar uma moto com vocação e proposta tão aventureira, já foi possível notar, na prática, algumas de suas qualidades descritas pela fábrica.

A começar pela posição de pilotagem bastante ereta e o banco confortável. O motor de dois cilindros paralelos também mostrou funcionamento suave, além de oferecer torque desde as baixas rotações. Outro ponto positivo foi a facilidade para se manobrar o nova Super Ténéré, apesar dos seus 261 kg em ordem de marcha. Afinal, o centro de gravidade é baixo e o peso bem distribuído.



Chama atenção também o painel completo com mostrador digital e conta-giros de leitura analógica. Em uma pequena tela de cristal líquido há todas as informações necessárias ao motociclista: nível de combustível, hodômetros, relógio, temperatura, indicador do modo de pilotagem e também do sistema de tração. Ou seja, praticamente um computador de bordo de série.

Mas para destacar mais qualidades ou apontar defeitos, uma big-trail como esta nova Yamaha pede um teste mais longo e criterioso. O que, leitores, fãs e este jornalista que vos escreve, aguardam ansiosamente.


Preço e comercialização

A Yamaha XT1200Z Super Ténéré chega às concessionárias na segunda quinzena do mês de março. Estará disponível em apenas uma opção de cor, azul, e também em apenas uma versão, já com todo o pacote tecnológico – controle de tração, freios ABS e modos de gerenciamento do motor. Tudo isso por R$ 59.800.


Preço bastante competitivo em relação a sua principal concorrente, a BMW R1200GS que, em sua versão standard, sai por R$ 59.900, porém sem nenhuma tecnologia embarcada.

A Yamaha ainda vai disponibilizar diversos acessórios para a nova Super Ténéré. A lista vai de malas laterais, baú traseiro e bolsa de tanque, passando por protetores de farol, um protetor de motor em alumínio, até itens de conforto como aquecedores de manopla, capa de tanque e banco mais baixo.

FICHA TÉCNICA

Yamaha XT1200Z Super Ténéré
 
MOTOR
Dois cilindros paralelos, DOHC, refrigeração líquida, 4 válvulas
 CAPACIDADE 
1.199 cm³ 
DIÂMETRO X CURSO 
98,0 x 79,5 mm 
TAXA DE COMPRESSÃO
11,0 : 1 
POTÊNCIA MÁXIMA 
110 cv a 7.250 rpm 
TORQUE MÁXIMO 
11,6 kgf.m a 6.000 rpm 
CÂMBIO 
6 marchas
 QUADRO
Tipo espinha dorsal em tubos de aço 
TRANSMISSÃO FINAL 
Eixo cardã 
ALIMENTAÇÃO
Injeção eletrônica de combustível 
SUSPENSÃO DIANTEIRA 
Garfo telescópico invertido, com 190 mm de curso 
SUSPENSÃO TRASEIRA
Monoamortecida, com 190 mm de curso 
FREIO DIANTEIRO
Dois discos em forma de margarida com 310 mm de diâmetro 
FREIO TRASEIRO 
Disco simples margarida de 282 mm de diâmetro
 PNEU DIANTEIRO
110/80-19 
PNEU TRASEIRO
 150/70-2.250 mm 
LARGURA
980 mm 
ALTURA 
1.410 mm
 ALTURA DO ASSENTO 
845-870 mm 
DISTÂNCIA ENTRE EIXOS
1.540 mm 
TANQUE DE COMBUSTÍVEL 
23 litros 
PESO EM ORDEM DE MARCHA 
261 kg
CORES 
Azul
 PREÇO 
R$ 58.900
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Icon Sheene, uma lenda em duas rodas

Feita à mão na Inglaterra, moto de R$ 285 mil homenageia o piloto Barry Sheen, duas vezes campeão mundial.

 A Icon Sheene será produzida em edição limitada na Inglaterra

Em 1975, o inglês Barry Sheene sofreu um acidente gravíssimo durante uma corrida nos EUA: caiu da moto a 270 km/h e fraturou a perna esquerda, o braço direito, a clavícula e duas costelas. Sheene foi arremessado com tanta força que seu corpo deslizou no chão por 250 metros até parar (e o piloto teve boa parte da pele das costas arrancada). Mas sua recuperação foi inacreditável e já no ano seguinte foi campeão mundial de motovelocidade, feito que repetiu em 77. Esse espírito de superação transformou-o numa lenda entre os fãs de motos. Entre eles, o empresário britânico Andrew Morris, que decidiu criar a Icon Sheene em homenagem a ele.

Apenas 52 unidades serão produzidas, com um preço surpreendente mesmo para os padrões das supermotos - 107 mil libras esterlinas, ou o equivalente a R$ 285 mil. Mas o custo se explica pela autenticidade da moto. Ela foi desenvolvida por engenheiros que trabalharam com Barry Sheene. O chassi, os freios e até a pintura foram projetados pelas mesmas pessoas que acompanhavam o piloto nos anos 70, e seu motor é um Suzuki de 1400 cc (escolhido porque foi com essa marca japonesa que Sheene ganhou seus dois títulos mundiais).

 A moto é uma homenagem a Barry Sheene, duas vezes campeão mundial de motovelocidade nos anos 70

Os compradores da moto também poderão adquirir, por um valor adicional, uma réplica exata do capacete de Barry Sheene. O fabricante não revela a velocidade máxima da Icon, mas com 250 cavalos e peso baixo, cerca de 200 kg, a moto tem uma relação peso-potência parecida com a de um carro de Fórmula 1. Barry Sheene (que correu até 1984 e depois virou apresentador e comentarista de TV até sua morte, em 2003) ficaria orgulhoso. 

 
 O chassi, os freios e até a pintura foram desenvolvidos pelos mesmos engenheiros que acompanhavam Sheene nas corridas

 

domingo, 16 de janeiro de 2011


TEST-DRIVE: HONDA SHADOW 750 GANHA
VISUAL CLEAN E FICA MAIS FÁCIL DE PILOTAR

Shadow 2011 tem desenho mais clean, inspirado nas motos do estilo chopper

 Quando finalmente o engenheiro da Honda tirou o pano que cobria a nova Shadow, dois comentários foram ouvidos de todos os lados. O primeiro deles é que a moto está visualmente mais leve e moderna. O segundo é que o modelo 2011 da custom japonesa tem freio a disco nas duas rodas com C-ABS (freios combinados anti-bloqueio).

A Shadow 2011 tem inspiração completamente distinta do modelo anterior. Saem de cena os grandes pára-lamas, guidão aberto e o visual clássico. No lugar, um desenho mais clean e inspirado nas motos do estilo chopper.

A principal mudança é a nova roda dianteira de 21 polegadas com pneu mais estreito 90/90 – a Shadow que agora sai de linha tinha roda de 17 polegadas e pneu 120/90 na frente. Com isso a moto ficou muito mais ágil, leve e fácil de pilotar. Na traseira, as medidas continuam as mesmas 160/90 em uma roda de 15 polegadas.

O freio a disco traseiro (de 276 mm) é exclusivo da versão C-ABS, assim como a pinça dianteira de três pistões. Na versão Standard o freio dianteiro tem pinça com pistão duplo e freio traseiro é a tambor.

As plataformas deram lugar a pedaleiras tradicionais o guidão está mais fechado. Até mesmo o farol e para-lamas parecem ter passado por um regime.

Ponto negativo foi que o banco ficou mais estreito, portanto menos confortável que o modelo anterior. O espaço reservado para a garupa também diminuiu, porém a traseira ficou mais limpa. A nova lanterna segue a linha do pára-lama deixando o conjunto mais harmônico.

O motor se manteve inalterado com dois cilindros em V com 745 cm³ de capacidade. O desempenho é o mesmo: 45,5 cv de potência a 5.500 rpm e torque de 6,5 kgf.m a apenas 3.500 rpm. A transmissão por eixo cardã continua sendo um dos diferencias do modelo, garantindo boas respostas e menos manutenção.

Concorrência acirrada

 
Desde que foi lançada, a Honda Shadow já teve várias mudanças. A principal delas ocorreu em 2005, com a chegada do motor de 750 cc e linhas mais avantajadas. O propulsor recebeu a alimentação por injeção eletrônica em 2008 e, desde então, não teve grandes mudanças. Nesses quase seis anos, a marca vendeu cerca de 11.000 unidades da Shadow 750.

Enquanto isso, a concorrência reagiu. Atualmente, existem seis concorrentes diretas para a Shadow. A Kawasaki tem três modelos da linha Vulcan 900, a Yamaha trouxe a Midnight Star 950, a Kasinski comercializa a Mirage 650 e a Harley-Davidson tem a 883.

De olho nesse mercado, a Honda buscou deixar a Shadow mais ágil, esguia e fácil de pilotar. Enquanto o motor não teve alterações a ciclística e visual receberam uma nova personalidade. Quem sabe agora os fãs na saudosa Shadow 600 tenham uma nova opção.

Impressões de pilotagem

Durante o test-ride oferecido aos jornalistas em Florianópolis (SC), a Shadow mostrou virtudes tanto na cidade quanto na estrada. Passar entre os carros com a nova moto ficou muito mais simples e fácil. O novo guidão e espelhos estão posicionados mais recuados. Com o pneu mais fino na dianteira, o guidão também ficou muito mais leve e, segundo a Honda, o centro de gravidade foi reduzido.

Os freios com sistema C-ABS permitiram frenagens até mesmo em locais aonde a areia da praia invadia o asfalto. Andando no modelo Standard, a diferença se torna ainda mais nítida, mesmo pilotando sem exageros e freando com suavidade.

Em estrada aberta, o motor esbanjava torque e apenas o vento cansava. A nova postura de pilotagem passa mais controle ao ocupante. Diferente do modelo anterior, que passava a sensação de que você era um passageiro da moto e não o piloto. Difícil mesmo é manter os olhos na estrada, com tantas belezas naturais dentro e fora das praias catarinenses.

Com preço sugerido de R$ 28.880, para a versão Standard, e R$ 31.880,00, para a versão C-ABS, a nova Shadow 2011 chega às concessionárias Honda em fevereiro, nas cores preta ou vermelha metálica.

 Versão top de linha tem sistema de freio C-ABS (combinado frente-trás com antitravamento)

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